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MESTRES VULGARES E MESTRES VERDADEIROS

Atualizado: 15 de ago.

Ronilda Yakemi Ribeiro

André Mantovanni


"Mestres vulgares são como passarinheiros que cortam as asas das aves para que não voem até onde seus mestres não possam alcançá-las.Verdadeiros Mestres são como cuidadores de aves que se esforçam por vê-las banhar-se no azul dos céus e subirem tão alto que toda a terra se desdobre e se revele a seus olhos.

Mestres Vulgares trabalham para arrebanhar escravos

Verdadeiros Mestres trabalham para libertar espíritos"

Agostinho da Silva

Imagem gerada por IA, com base em descrição fornecida pelos autores
Imagem gerada por IA, com base em descrição fornecida pelos autores

Há encontros que mudam o rumo de uma vida. Não daqueles que apenas atravessam nosso caminho, mas dos que chegam com um sopro de lucidez, capazes de expandir horizontes antes invisíveis. São presenças que não aprisionam, não ditam passos nem exigem obediência cega. Em vez de moldar à sua imagem, oferecem asas para que possamos descobrir a nossa própria forma de voar.

Esses verdadeiros mestres não se ocupam em manter discípulos acorrentados à sua sombra. Sabem que ensinar não é domesticar, é provocar o despertar. Reconhecem que cada ser carrega seu próprio ritmo, e que a maior prova de sabedoria está em celebrar a liberdade do outro — mesmo que isso signifique vê-lo seguir por rotas distantes.

Nos raros instantes em que cruzamos com alguém assim, sentimos algo difícil de nomear: uma mistura de gratidão, respeito e encantamento. Porque, em silêncio ou em palavras, eles nos lembram que conhecimento não é posse, é partilha. E que a verdadeira autoridade não se sustenta no controle, mas na confiança de que, uma vez libertos, saberemos encontrar o nosso céu.

Talvez por isso, depois desses encontros, nada mais pareça igual. É como se a vida ganhasse um mapa novo, e nele não houvesse cercas — apenas estradas abertas, atravessadas por um vento que, de algum modo, sempre sopra na direção certa.

 

 
 
 

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